Requerimento N.º 065/2022
18 de Maio de 2022

Proponente: Ver. Jair Wingert (REP)

                                     

                                            

 

                                             Campo Bom, 17 de Maio de 2022.

              

                                                REQUERIMENTO

 

Excelentíssima senhora Gênifer Engers

Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Campo Bom.  

                                                           

 

                                             O vereador que subscreve requer que após trâmites regimentais seja apreciado e votado pelos parlamentares e se aprovado encaminhado aos Exmos. Senhores deputados: Giovani Batista Feltes (MDB), Lucas Redecker (PSDB) e Pedro Westphalen (PP) o seguinte  Requerimento: Solicitamos que seja feito um estudo no sentido de V.sas desenvolvam um PROJETO

                                  

DE LEI no qual contemple pelo SUS o EXAME DE VITAMINA D. Somos sabedores de que mesmo sendo um pais tropical (com muito sol), nas regiões sul do Brasil (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná), pesquisas apontam um alto índice de carência de vitamina D na população sobretudo em mulheres (com ênfase nas que estão no período da menopausa). Ao efetuar a consulta médica na maioria das vezes é prescrito exames de sangue incluindo o da vitamina D, porém ao chegar ao laboratório se deparam com o exame de vitamina D tendo que ser pago. A média de preço varia entre R$ 80,00 até R$ 130,00 reais, o que é impeditivo para muitos brasileiros que já vivem em situação de dificuldades em função da crise que assola a nação. Solicitamos que os nobres parlamentares estudem com carinho a possibilidade de desenvolver tal projeto que vai contemplar a população brasileira, especial mente os de baixa renda. Sem mais nada a solicitar, expresso nossos mais sinceros votos de estima e consideração. 

 

                                            Jair Wingert

                                   Vereador do Progressistas

                                                            

 

 A falta de vitamina D é um problema de saúde pública em todo o mundo, inclusive no Brasil, podendo acometer mais de 90% das pessoas.

Estudam indicam que, em várias regiões do Brasil, os valores subótimos de vitamina D, demonstrando alta prevalência de hipovitaminose D em diversas faixas etárias: idosos, mulheres na pós-menopausa que são populações de risco para osteoporose, adolescentes e crianças.

Vitamina D é um pré-hormônio relevante principalmente em ações como a regulação do equilíbrio do cálcio, melhorando sua absorção pelo intestino, e no metabolismo ósseo. É encontrado sob duas formas: ergocalciferol ou vitamina D2 e colecalciferol ou vitamina D3¹,².

                              O ergocalciferol ou vitamina D2 é a forma proveniente das plantas e fungos onde é formada pela irradiação do ergosterol, e absorvido da dieta pela absorção no duodeno e jejuno. O colecalciferol ou vitamina D3 é a proveniente de fontes animais e também sintetizada na pele pela ação fotoquímica dos raios ultravioleta B.

Vitamina D3 ou colecalciferol, metabólito mais efetivo entre as formas disponíveis da vitamina D.

As fontes de vitamina D são escassas e os seres humanos dependem principalmente da produção cutânea estimulada pelos raios UVB solares¹. Aproximadamente 90% são provenientes da síntese cutânea após exposição solar.

Como a adequação de vitamina D em nosso meio possui íntima dependência da sua produção cutânea secundária à exposição solar, indivíduos com baixa insolação constituem a principal população deficiente.

A complementação diária da vitamina D deve ser efetivamente realizada por quem tem baixa dessa vitamina no organismo, contraindicação clínica para exposição solar, como no câncer de pele, transplantados ou no lúpus eritematoso sistêmico.

A exposição solar deve ser equilibrada com os riscos de câncer de pele, especialmente o melanoma. Não existe um nível seguro de exposição que possa ser recomendado. Sugere-se evitar a exposição solar direta em lactentes menores de 6 meses e a

exposição solar deve ser limitada nas demais crianças. A fototerapia prescrita para alguns recém-nascidos não influencia nos níveis séricos de vitamina D porque as lâmpadas de fototerapia não emitem raios UVB.

A alternativa: entre os fatores que favorecem a presença de concentrações séricas mais elevadas em nossa população está a ingestão oral de vitamina D.

Althaia fornece variadas e acessíveis opções da Vitamina D, que vai desde a dose de manutenção do nível saudável da vitamina, até a dose de ataque (doses maiores iniciais): de 1.000 a 50.000 UI.

Casos especiais para recomendação do uso da vitamina D:

  • – pacientes com doença renal crônica;
  • – no tratamento da osteoporose;
  • – na obesidade e após a cirurgia bariátrica;
  • – durante a gestação;
  • – no hiperparatiroidismo secundário;
  • – na prevenção de fraturas.

A vitamina D está envolvida na regulação de mais de 1.000 genes, o que sugere que possa ter um papel em muitos outros processos fisiológicos. Estudos epidemiológicos apontam para ações extraesqueléticas da vitamina D, sugerindo que sua deficiência possa se associar a diabetes, doença respiratória, doenças cardiovascular, entre outros.

 

O Requerimento deve ser enviado aos deputados:

Giovani Batista Feltes (MDB) - Gabinete 376 - Anexo III - Câmara dos Deputados.

Lucas Redecker (PSDB) -  Gabinete 905 - Anexo IV - Câmara dos Deputados.

Pedro Westphalen (PP) -  Gabinete 526 - Anexo IV - Câmara dos Deputados

Câmara dos Deputados - Palácio do Congresso Nacional - Praça dos Três Poderes –   Brasília - DF - Brasil - CEP 70160-900

 

                                                      

 

Documento publicado digitalmente por JUNIOR LOPES DA ROSA em 17/05/2022 às 15:19:36.
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