Campo Bom, 17 de Março de 2023. ,
REQUERIMENTO Excelentíssimo senhor Jerri Moraes. M.D Presidente da Câmara Municipal de Campo Bom O vereador que subscreve requer que após trâmites regimentais seja encaminhado a Comissão de Homenagens do Legislativo, o Requerimento no sentido de homenagear a Jairo LUIS “LUISÃO” da Silva . A homenagem é sugerida para a última quarta-feira do mês de agosto (30.08). O pedido se fundamenta no sentido de resgatar uma divida de gratidão a este cidadão de bem que é um exemplo de vida. Luisão foi atleta profissional, atuando no Novo Hamburgo e outros clubes. Em Campo Bom jogou no Clube 15 de Novembro, Viadei pelo Sesi e pelo Flamenguinho da Metzler no cinquentão. Sem mais nada a solicitar, expresso nossos mais sinceros votos de estima e consideração.
Jair Wingert Vereador do Progressistas HISTÓRICO
Jairo Luis da Silva, o Luisão como é carinhosamente conhecido nasceu em 13 de janeiro de 1957 na cidade de Taquara. Filhos de Arzelino da Silva e Yvone de Souza. Incentivado por seu pai Arzelino conhecido por Dilo que atuou no Renner de Porto Alegre, o menino Luis já vestiu a camisa do primeiro quadro do Taquarense com 12 anos tamanha desenvoltura. Depois atuou pelo Palmeirinhas de Taquara. Em 1974 a família veio para Novo Hamburgo, onde Luis passou a jogar nos 11 Gaúchos. No ano de 1976 veio o serviço militar, onde numa amistoso da seleção do 19º BIMTZ contra o Aimoré, o jovem Luis impressionou e no final do amistoso o zagueiro Luis Felipe Scolari, o Felipão que vestia a camisa do índio Capilé, disse: “Olha neguinho, os homens gostaram de ti. Tu vai vir para cá”. A direção do Aimoré foi ao quartel e conseguiu a liberação do zagueiro/lateral . De 1976 a 1982, Luis vestiu a camisa do clube leopolodense. Em 1982 foi trocado por três jogadores com o Novo Hamburgo. O primeiro técnico no Noia foi Tadeu Menezes, depois vieram tantos outros: Itacir Viana, Claudio Duarte, Ernesto Guedes, Vacaria e outros. No Novo Hamburgo conviveu com figuras lendárias como: Celestino Rodenbuch, seu Egar, o Tio Pedro massagista e o dirigente Carioca. O filho da dona Yvone se destacou como defensor do Novo Hamburgo e ganhou a confiança e o carinho da torcida. Luisão foi sondado por vários clubes grandes entre estes: Internacional de Porto Alegre e Cruzeiro de Minas, mas a transação não se concretizou por detalhes. Uma partida histórica foi no estádio Olímpico no ano de 1986 onde marcando Renato Portaluppi (que não viu a bola), Luisão foi escolhido o craque Rádio Gaúcha e recebeu o troféu que guarda com carinho até hoje das mãos do professor Ruy Carlos Ostermann. Na profissional Luisão atuou também no Avenida de Santa Cruz, São Paulo de Rio Grande, Brusque e Blumenau. Campo Bom: 15, Viadei e Mengo. Ao encerrar a carreira como atleta profissional veio para Campo Bom onde trabalhou na FCC na Operária, depois se transferiu para o Viadei a convite do empresário Renato Schlindwein. No Viadei foi multi campeão do municipal do Sesi. O Viadei montou uma seleção com Luisão, Alceu Pipica, Edmilson, Caixinho, Balalo, Diogo “O nego Di” e outros. Após trabalhar no Viadei, Luisão ainda prestou serviços na First Line, empresa do também boleiro Pedrinho Duarte. Luisão também vestiu a camisa do 15 de Novembro em 1991 e 92 como jogador amador, depois em 1993 esteve no Vila Rosa de Dois Irmãos. Agora Luisão ainda vem gastando a bola atuando pelo Master do Gremio de Porto Alegre, Esportivo de Bento, Perdocinio de Caxias do Sul e aqui em Campo Bom é ídolo da nação rubro negra, defendendo o cinquentão do Flamenguinho da Metzler. Hoje Luisão vive no bairro Santa Lúcia nas proximidades da Escola Lucia Mossmann onde não raro recebe os amigos para um churrasco e ainda aproveita para mostrar os troféus, fotos e a sala de musculação na qual se exercita quase que diariamente para manter a forma de guri. Luisão tem três filhos: Marcelo, Alex e Lucas e tem dois netos que são as paixões do vovô coruja: João Pedro e Maria. Luisão é casado com Maria Helena sua grande incentivadora no esporte e parceira de caminhada na jornada desta vida. Homem integro, sério, disciplinado e esforçado dentro e fora do campo. Luisão afirma que os ensinamentos do pai e da mãe norteiam até hoje sua vida: “Ser uma boa pessoa. Ajudar quem precisa e ser o que sou” E por estas e outras, que prestamos esta singela homenagem ao cidadão, ao atleta e ser humano na essência da palavra: Jairo Luis da Silva, o nosso LUISÃO.
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Documento publicado digitalmente por JUNIOR LOPES DA ROSA em 16/03/2023 às 16:50:59.
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